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100 anos do PCP: A vida de um partido que se cruza com a história do país

Da afirmação do comunismo à clandestinidade imposta pelo Estado Novo, passando pelo entusiasmo do 25 de Abril e pelo choque do fim da União Soviética, foram vários os momentos em que o PCP marcou a história política e social do país e do mundo.
6 Março 2021, 16h00

A 6 de março de 1921, reunidos na sede da Associação dos Empregados de Escritório, em Lisboa, vários militantes do sindicalismo revolucionário e do anarco-sindicalismo elegem a direção do Partido Comunista Português (PCP), depois de várias reuniões iniciais. Dava-se assim o pontapé de saída para a formação do partido mais antigo em Portugal e um novo impulso à consciencialização política dos trabalhadores. Produto do ambiente de radicalização no pós-Primeira Guerra Mundial, o PCP afirmou-se como o partido do proletariado contra a “exploração capitalista” e deu eco à ortodoxia marxista-leninista, que nunca abandonou. A completar 100 anos de existência, é o mais resistente partido comunista da Europa, com marca indelével na história recente do país.

Formado quatro anos após a revolução russa ter derrubado a monarquia e instituído um novo regime com o partido bolchevique de Lenine, o PCP assumia “a transformação radical da sociedade capitalista em sociedade comunista” como “objetivo supremo”. Um século depois, o objetivo mantém-se.

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