Se para Fernando Pessoa a pátria era a sua língua, para Duvivier, a língua é pátria, obsessão, manancial de estórias, poesia, tapete voador. O fundador do “Porta dos Fundos” regressa a Portugal, desta vez a solo, para partilhar todo esse cocktail de emoções e significados numa “comédia poética”, como lhe chama. “O Céu da Língua” celebra a magia e o poder da fala, e a convicção de Gregório Duvivier de que foi “a língua que nos pariu”.