A capital madeirense volta a estar na rota da Extreme Sailing Series, uma das mais importantes competições da vela mundial. Pelo segundo ano consecutivo, a baía do Funchal será palco da etapa portuguesa desta prova que se disputa entre 29 de junho e 2 de julho.
Ao Centro Náutico de São Lázaro, começaram já a chegar as primeiras embarcações, encetando-se os preparativos para receber as 6 equipas que integram a terceira etapa das Extreme Sailing Series, depois de concluída as passagens por Muscat (Omã) e Qingdao (China). O circuito segue depois para Hamburgo (Alemanha), Cardiff (País de Gales), San Diego (EUA) e Los Cabos (México).
Fortemente elogiada pela OC Sports, a empresa detentora do circuito, a etapa madeirense assume um impacto mediático de extrema importância para a Região que alcançou, no ano passado, uma notoriedade sem precedentes e um retorno mediático avaliado em 9,4 milhões de euros.
A competição já ‘mexe’ com a economia regional. São mais de 250 pessoas envolvidas na organização desta etapa que – sublinha Sérgio Jesus, presidente Associação Regional de Vela da Madeira – coloca o arquipélago na rota de segmentos de turismo e de investimento de outra forma dificilmente atingíveis, caso dos mercados asiáticos.
“Um evento destes é uma aposta arrojada que permite à Madeira projetar-se junto de mercados e a uma escala que um destino como o nosso nunca conseguiu atingir”, refere.
Ao impacto mediático acresce a vertente económica. Sérgio Jesus adianta que 95% do orçamento do caderno de encargos, avaliado nos 250 mil euros, é executado com recurso a fornecedores regionais.
“É um valor interessante para a Região e se somarmos a isso os gastos dos participantes e espetadores aquando da sua estadia na ilha, facilmente concluímos sobre a importância desta etapa cujo retorno mediático tem uma magnitude impressionante”, afirma Sérgio Jesus.
Este ano, a etapa madeirense da Extreme Sailing Series tem como novidade a aliciante estreia planetária dos Flying Phantoms, catamarãs super velozes e leves (pesam apenas 165 kg), para dois tripulantes e Portugal terá uma equipa formada por José Caldeira e pelo madeirense Hélder Basílio.
Outra novidade é a organização proporcionar aos espetadores a possibilidade de vivenciarem experiências de vela, a bordo de embarcações de vela ligeira, da classe J22.
A Madeira prepara-se para ‘levantar voo’ naquela que é uma das mais importantes competições da vela mundial. Eduardo Jesus, secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, já avisou que o grande desafio passa por “superar as expetativas e o alcance de 2016”.
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