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25 de novembro: BE diz que não vale a pena “inventar um passado alternativo para Portugal”

“O 25 de novembro foi o que foi e não vale a pena fazer contra história, inventar um passado alternativo para Portugal. Serve apenas a mitologia de uma certa direita que pretende normalizar o regime social do Estado Novo através da diabolização do PREC”, afirmou Joana Mortágua.
25 Novembro 2024, 12h59

A deputada do BE, Joana Mortágua, disse, esta segunda-feira, que de nada valia “inventar um passado alternativo para Portugal” durante a sessão solene do 25 de novembro, no Parlamento.

“O 25 de novembro foi o que foi e não vale a pena fazer contra história, inventar um passado alternativo para Portugal. Serve apenas a mitologia de uma certa direita que pretende normalizar o regime social do Estado Novo através da diabolização do PREC”, afirmou Joana Mortágua.

A bloquista disse que “podem repetir a vossa lenda sobre o 25 de novembro e nós continuaremos a responder com a história do 25 de abril e com o texto da constituição. Essa mesma, a Constituição que consagrou a apropriação coletiva dos principais meios de produção”.

“Sim, a constituição de 1976 em cujo preâmbulo se nomeia o 25 de abril e a revolução como fontes indiscutíveis da democracia em Portugal e onde nunca houve referência ao 25 de novembro”, referiu a deputada do BE, acrescentando que “semelhante disparate”, como celebrar o 25 de novembro, nunca “sequer passaria pela cabeça de nenhum dos partidos que fundaram a democracia portuguesa”

“Passaram 49 anos durante os quais nenhuma maioria parlamentar se lembrou de perturbar essa saudável inexistência”, frisou.

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