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25 de novembro: memórias narradas meio século depois

A crise do 25 de Novembro tem reclamado, por várias vozes da direita, cada vez mais espaço na discussão pública. Em vésperas da data em que se cumpre meio século desse dia, o JE reuniu ouviu vários testemunhos de quem viveu, de perto, aqueles tempos.
Colagem de cartazes de Ramalho Eanes na campanha eleitoral para Presidente da República. Eleições. © Esta fotografia não pode ser reproduzida por qualquer forma ou quaisquer meios electrónicos, mecânicos ou outros, incluindo fotocópia, gravação magnética ou qualquer processo de armazenamento ou sistema de recuperação de informação, sem prévia autorização escrita da Global Notícias.
23 Novembro 2025, 10h00

Na primeira página do Diário de Lisboa de 25 de Novembro de 1976 ecoa ainda hoje as palavras – e as prioridades do General Ramalho Eanes, enquanto Presidente da República, escolhidas para assinalar um ano desde aqueles acontecimentos: “a defesa da democracia, a recuperação económica e a coexistência de diferentes opções políticas e ideológicas”.
Passado meio século, o 25 de Novembro mantém-se como um dos assuntos mais debatidos – e até disputado – da história política recente, e particularmente permeável a leituras e interpretações diversas.

Mas os anos do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e do verão quente de 75, marcados por lutas políticas e excessos cometidos dos vários lados, e que colocaram o país à beira de uma guerra civil estão gravados nas páginas escritas diariamente dos vários jornais do país, e que não deixam esquecer a cronologia de episódios e factos que marcaram aquele período político e económico de Portugal, que arcava com os pesados custos dos 14 anos de guerra colonial.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui a versão completa. Edição do Jornal Económico de 21 de novembro.


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