“A crise humanitária está-se a agravar, 300 mil estão em risco de morte e três milhões estão em grave risco de saúde”, disse o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó durante uma conferência em Buenos Aires.
Recebido em Buenos Aires pelo presidente argentino Mauricio Macri, o deputado da oposição declarou que há “vidas humanas e crianças a morrer em hospitais” e que não é uma retórica quando ele diz que “não há transporte público nem liberdades sindicais”.
Na capital argentina, Guaidó acrescentou que o PIB da Venezuela caiu 53% nos últimos cinco anos, e que entre 14 e 17% da população deixou o país por causa da crise.
O deputado agradeceu “a cúpula humanitária” realizada no dia 23 de fevereiro em Cúcuta, na Colômbia, onde se viu “como o suposto bloqueio da Venezuela não passava de uma desculpa para um regime que não se importa com a vida dos venezuelanos”.
A viagem sul-americana iniciada por Guaidó nos últimos dias, segundo o presidente interino, tem como objetivo “acabar com a usurpação e começar a transição”. O presidente autoproclamado diz que até agora tem “o apoio de 60 países”.
“Hoje começa uma nova etapa nas relações entre Venezuela e Argentina, baseada nos direitos fundamentais: liberdade, democracia e respeito pelos direitos humanos”, declarou Guaidó.
No dia 22 de fevereiro, o deputado da oposição deu início à sua visita pela América do Sul, começando pela Colômbia. Este sábado, o presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou que receberá Guaidó em Quito.
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