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Prisão do “guru dos carros”
“Interesseiro” e “traidor”, Carlos Ghosn caiu em desgraça e a comunicação social japonesa não tem sido meiga com o patrão da Renault-Nissan, acusado de declarar apenas metade dos rendimentos no país entre 2011 e 2015 e de usar bens da empresa para usufruto pessoal. A empresa já está a acionar os mecanismos necessários para terminar o contrato de Ghosn, levando a um tombo superior a 10% nas ações da Renault durante a manhã de ontem, para mínimos de quatro anos.
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Dispositivo fraudulento
Em 2015, a Agência Ambiental norte-americana denunciou que a Volkswagen instalou dispositivos de manipulação de emissões poluentes em automóveis em motores 3.0, incluindo o Touareg 2014, o Porsche Canyenne 2015 e o Audi A6 Quattro 2016, noticiou a Bloomberg. A instalação deste dispositivo tecnológico permitiu que estes veículos passassem nos testes poluentes, embora as emissões fossem nove vezes superiores ao permitido por lei. O fabricante automóvel alemão terá instalado o dispositivo fraudulento para enganar os testes em modelos entre 2014 e 2016.
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Dieselgate
Uma investigação nos EUA acabaria por descobrir que a Volkswagen manipulou o dispositivo das emissões poluentes em veículos a gasóleo. A empresa alemã admitiu a fraude, que envolve 11 milhões de carros vendidos em todo o mundo. Entretanto, o escândalo alastrou-se a outras marcas. Em junho deste ano, o diretor-executivo da Audi, subsidiária da Volkswagen, foi detido, na sequência do chamado “Dieselgate”, de manipulação em massa os resultados das emissões poluentes dos carros do grupo alemão. Rupert Stadler é acusado de fraude neste que é o maior escândalo de sempre na indústria automóvel alemã e, agora, é suspeito destruição e ocultação de prova, segundo os procuradores alemães. O escândalo custou à Volkswagen mais de 25 mil milhões de dólares (20.218 milhões de euros, ao câmbio actual) em multas, indemnizações e custas legais.
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Macacos submetidos a fumos tóxicos emitidos por motores a diesel
A Volkswagen, a Daimler (que detém a Mercedes-Benz) e a BMW financiaram um estudo em que macacos foram submetidos a fumos tóxicos emitidos por motores a diesel, noticiou o New York Times, num artigo que reabriu a polémica sobre a fraude relativa à manipulação dos valores das emissões de gases poluentes que afectou milhões de veículos daqueles grupos germânicos e de outras marcas europeias.
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Detenção de alto responsável da Porsche
Em abril deste ano, um alto responsável da Porsche foi detido no escândalo VW. As buscas , que envolveram 160 agentes da polícia e 30 elementos do Ministério Público alemão, alargaram a dimensão do escândalo, revelado há quase três anos nos EUA, em que a Volkswagen falsificou dados das emissões de dióxido de carbono nos seus automóveis a diesel.
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