Os 500 milhões de euros previstos para a TAP em 2021 visam assegurar as “necessidades de financiamento de curto prazo”, disse hoje o ministro das Finanças.
“A TAP está a desenvolver de forma intensa o plano de reestruturação, e terá de ser submetido à Comissão Europeia”, disse João Leão em conferência de imprensa.
Este plano visa a “melhoria na eficiência operacional da empresa” e a “melhoria da parte financeira da empresa”.
“Apenas na sequência do plano de reestruturação teremos um valor mais certo”, disse o governante.
Em 2021, “será preciso ajudar a empresa, dar a garantia para assegurar necessidades de financiamento de curto prazo”
João Leão explicou que este “não é um empréstimo direto, mas é uma garantia para a empresa ter liquidez”.
“Tudo indica que no próximo ano serão precisas algumas verbas, a nossa estimativa é de 500 milhões”, destacou, apontando que este é um cenário base.
O ministro apontou que o setor da aviação vive um “contexto muito incerto. A evolução da pandemia vai ser determinante para evolução do setor. Não sabemos como vai ser a evolução da pandemia”.
Para 2021, o Governo prevê que a economia portuguesa venha a crescer 5,4% após uma quebra recorde de 8,5% este ano.
O défice orçamental deverá atingir os 7,3% do PIB este ano, descendo para os 4,3% em 2021.
Já a dívida pública deverá sofrer uma descida dos 134,8% do PIB em 2020 para os 130,9% no final do próximo ano.
O executivo de António Costa prevê arrecadar 43.850 milhões de euros em impostos em 2021, mais 2.839 milhões de euros (mais 7%) face à estimativa para este ano.
Os impostos que mais contribuem para este aumento são o IVA e o IRC com aumentos de 1.228 milhões e 1.167 milhões de euros, respetivamente.
As novas medidas do OE 2021 vão ter um custo orçamental de 1.947 milhões de euros, o equivalente a quase 1% do PIB.
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