O estudo concluiu também, que dos incentivos e benefícios fiscais criados para apoiar a I&D e a Inovação em Portugal, onde se inclui o apoio às despesas com recursos humanos, a contratação destes perfis recorre, na grande maioria dos casos (83,0%), a uma componente de financiamento por fundos próprios das empresas.
Cerca de 60,2% das entidades identificam lacunas no sistema de incentivos e benefícios em vigor, com 98,8% das empresas a afirmar ter sugestões de melhoria ao atual modelo de apoios à I&D e Inovação em Portugal.
Das sugestões apontadas pelas empresas, existe um consenso para a necessidade de simplificar a adesão a estes mecanismos, com 82,5% das empresas a indicar que uma menor burocracia facilitaria e estimularia a adesão das empresas aos apoios em causa. Outra proposta bastante sugerida é a que as taxas de financiamento e comparticipação sejam maiores. O estudo revela ainda que em 40,5% dos casos, o valor de apoio recebido no ano passado não ultrapassou os 100 mil euros e apenas 12,8% das empresas inquiridas receberam um incentivo ou benefício superior a 500 mil euros.
Mas o estudo revela que uma parte significativa de entidades não recorreram a estes incentivos, justificando a sua não adesão por desconhecerem a forma como podem ser colocados em prática.
Os perfis mais cobiçados por parte das empresas são os das áreas de engenharia, com 56,1% de procura, e tecnologias de informação, com 55,6%. As questões salariais são o principal obstáculos à contratação destes perfis, como também, a ausência de um perfil adequado para as posições disponíveis.
Destaca-se ainda que seja percetível que os incentivos/benefícios são necessários para apoiar o recrutamento de profissionais para I&D e Inovação, observa-se ainda uma proporção menor de entidades a concordar que estes apoios têm influência na previsão de contratação.
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