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O Qatar não precisa de Bruxelas mas Bruxelas precisa do Qatar. Ouça o podcast “A Arte da Guerra”

O Qatargate coloca as instituições europeias num dilema energético difícil de resolver enquanto na Rússia, a recente visita de Putin à Bielorrússia parece revelar alguma insegurança. Insegurança é também o que marca a primeira volta das eleições na Tunísia. Não perca a análise de Francisco Seixas da Costa.
23 Dezembro 2022, 17h25

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“Parece haver o sentimento de alguma insegurança” na Rússia. Só assim se compreendem as atividades externas, mas não só, do presidente Vladimir Putin nos últimos tempos, nomeadamente no que tem a ver com a sua visita à Bielorrússia.

Insegurança é também o que marca a primeira volta das eleições na Tunísia – onde a abstenção bateu um recorde de quase 90% – num quadro onde o presidente parece estar cada vez mais sozinho.

De insegurança se fala ainda, desta vez energética, quando se fala das relações entre a União Europeia e o Qatar, na sequência do chamado Qatargate. Que pode fazer a União senão ‘calar’ e seguir em frente. A alternativa é a proposta da presidente do Parlamento Europeu; morrer de frio – o que por certo terá poucos adeptos.

Tudo para ouvir esta semana no podcast “A Arte da Guerra”, um programa conduzido pelo jornalista António Freitas de Sousa e com os comentários do embaixador Francisco Seixas da Costa.

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