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Bolsa de Lisboa encerra sessão em terreno negativo. Ibersol perde mais de 5%

Segundo o analista de mercados do Millenium, Ramiro Loureiro, “as bolsas europeias encerraram em alta, com o DAX a atingir o seu valor mais elevado de sempre. Após a confirmação de que a atividade industrial na Zona Euro agravou o ritmo de contração em novembro, a indicação de que nos EUA o setor registou um abrandamento do ritmo de queda parece ter dado ânimo aos investidores”.
2 Dezembro 2024, 17h07

A bolsa de Lisboa encerrou sessão, desta segunda-feira, em terreno negativo, tendo perdido 0,87% para 6.362,81 pontos, desalinhado dos restantes índices europeus.

A liderar as perdas está a Ibersol, que cedeu 5,07% para 7,12 euros, seguida do BCP, que perdeu 2,61% para 0,4361, e da EDP Renováveis, que recuou 2,53% para 10,80 euros. Por outro lado, a Galp Energia somou 5,38% para 16,37 euros e a Mota-Engil ganhou 2,38% para 2,672 euros.

No que diz respeito às congéneres, o alemão DAX somou 1,44%, o espanhol IBEX 35 valorizou 0,81%, o francês CAC 40 ganhou 0,02% e o britânico FTSE 100 avançou 0,31%.

Segundo o analista de mercados do Millenium, Ramiro Loureiro, “as bolsas europeias encerraram em alta, com o DAX a atingir o seu valor mais elevado de sempre. Após a confirmação de que a atividade industrial na Zona Euro agravou o ritmo de contração em novembro, a indicação de que nos EUA o setor registou um abrandamento do ritmo de queda parece ter dado ânimo aos investidores”.

“Apesar do disparo da Galp, em reação à conclusão com sucesso da perfuração do 3º poço na Namíbia, o PSI contrariou o exterior, travado por correções mais expressivas de BCP, EDPR, REN, J.Martins e EDP. A Mota-Engil esteve animada por um contrato no Brasil. No exterior as retalhistas de Luxo Hermes e LVMH estiveram em bom plano no CAC, ofuscando o efeito da queda da Stellantis, que viu o CEO português Carlos Tavares deixar o cargo de CEO”, sublinhou.

No plano europeu, o especialista notou “ainda a queda da Delivery Hero é quem mais recua no Stoxx 600, após a reclassificação de condutores como funcionários, resultado de pressões em vários países”.

 

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