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A convicção é mesmo esta: uma imagem vale mais que mil palavras

Mário Cruz, fotojornalista e mentor da Narrativa, diz ao JE que esta galeria-biblioteca aconteceu na sua vida porque “se chateou” com o jornalismo. Três anos depois, o projeto tem público fiel, workshops esgotados e um rol de fotógrafos premiados a sair das suas fileiras.
12 Julho 2025, 09h00

Diz o adágio que filho de peixe sabe nadar. Mário Cruz ainda não sabia o que queria ser quando fosse grande e já o futuro lhe pregava partidas. A sua primeira máquina fotográfica foi uma Canon AE-1, mas a máquina que verdadeiramente o fez apaixonar pela fotografia foi uma Nikon FM2.

O pai, fotógrafo oficial do Sporting durante muitos anos, entrosou-o com o equipamento e levava-o consigo quando ia “em serviço”. Também fazia fotografia “corporativa”, mas Mário não o acompanhava nessas andanças. Aos jogos, sim, e era ele quem “carregava o saco, bem pesado”, com o equipamento. O futebol não lhe interessava particularmente. A magia acontecia depois, no regresso a casa, quando o pai ia “revelar fotografias até altas horas da noite”.

O olhar brilha ao viajar no tempo. “Isso interessava-me e também o processo de escolha. Porquê aquela fotografia e não a outra? O que é que aquela dizia e a outra não dizia? Mas esse processo de comunicar através da fotografia começou a despertar o meu interesse já eu tinha uns 14, 15 anos”.

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