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A fusão Cofina / Media Capital vai avançar?

Após o anuncio da oferta em 2019, o próximo ano deverá ser o da conclusão de um processo que irá criar o maior grupo de media no no país
29 Dezembro 2019, 17h00

Após o anuncio da oferta em 2019, o próximo ano deverá ser o da conclusão de um processo que irá criar o maior grupo de media no no país. A Cofina, detida pelo empresário Paulo Fernandes, lançou em abril de 2019 uma oferta de pública de aquisição à Media Capital aos espanhóis da Prisa, e deverá pagar 123,2 milhões de euros pela dona da TVI. Assumindo uma dívida da Media Capital, o valor da operação ascende a 205 milhões de euros. O grupo de Paulo Fernandes vai pagar 1,5406 euros por cada ação da Media Capital.

Sem oposição da ERC ou da Anacom, o negócio tem ‘luz verde’ da Autoridade da Concorrência e deverá estar concluído até março de 2020, uma vez que Cofina e Media Capital têm de cumprir várias obrigações até ao fim do primeiro trimestre do próximo ano para que a operação fique oficialmente concretizada.

Depois, a Cofina/Media Capital passa a ser o maior grupo de media do país, à frente da Impresa, dona da SIC. Observada a última contabilidade anual da Cofina e da Media Capital, o novo grupo terá uma faturação acumulada superior a 270 milhões de euros, cerca de cem milhões acima da faturação anual de 172 milhões da Impresa, em 2018).

O grupo que resultar desta fusão vai estar presente em toda a linha nos media. Do lado da Cofina há os seguintes títulos: Correio da Manhã, Jornal de Negócios, Record, Destak, Mundo Universitário, Sábado, Máxima, TV Guia, além da televisão CMTV e a empresa de jogos e apostas online Nossa Aposta.

Do lado da Media Capital estão os canais TVI, TVI 24, TVI Internacional, TVI Ficção, TVI Reality e TVI África, as rádios Comercial, M80, Cidade, Smooth FM e Vodafone FM, o sítio Mais Futebol, o portal IOL, o Portugal Diário e a Agência Financeira.
A produtora Plural Entertainment também entra no novo grupo. A operação é complexa, de tal modo que Meo, NOS, Vodafone, Impresa e o Global Media Group alertaram a AdC de potencial restrição à concorrência no mercado. Contudo, a AdC permite o negócio.

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