O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado enviou um comunicado onde critica a greve dos trabalhadores do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) promovida pela Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP), pela ASCR, Associação Sindical dos Conservadores e Registos e SNR, Sindicato Nacional dos Registos.
Hoje várias conservatórias estiveram encerradas, nomeadamente no interior do pais, devido ao primeiro de cinco dias de greve dos trabalhadores do Instituto dos Registos e Notariado (IRN).
“A greve dos Conservadores e dos Assistentes Técnicos é prejudicial aos Oficiais”, diz o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado. “Grevistas querem promover-se à boleia da actual Revisão de Carreiras e ascender sem concurso”, diz o STRN.
“A chamada greve dos registos que começou hoje e se prolonga por toda esta semana, afinal é inoportuna e prejudicial aos trabalhadores dos registos” – considera o STRN, Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado pela voz do seu Presidente, Arménio Maximino.
O STRN é o grande sindicato do sector (mais de 70% dos cerca de 5.400 trabalhadores), que, “por coincidência, chegou nos últimos dias a acordo com o Governo para a Revisão das Carreiras, uma aspiração com praticamente 40 anos”, diz a nota enviada às redações.
“De acodo com o STRN, os sindicatos que decretaram a greve desta semana representam poucos trabalhadores e tentam enganar e lançar a confusão no setor, para terem algum apoio para as reivindicações que não conseguiram incluir no projeto”.
Na greve está em causa revisão das carreiras e do sistema remuneratório, que os sindicatos que decretaram a greve – ASCR, Associação Sindical dos Conservadores e Registos, que se juntou à FESAP, Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, e SNR, Sindicato Nacional dos Registos – defendem que deve ser feita em conjunto.
“Estes sindicatos não aceitam a valorização dos Oficiais conseguida no decorrer da negociação e pretendem integrar cerca de 300 trabalhadores do chamado regime geral que querem ascender ao estatuto de Oficial de Registos sem se submeterem a concurso”, diz o STRN.
“Isto é uma greve contra e em prejuízo dos trabalhadores feita por um pequeno grupo de funcionários que se querem promover à boleia da atual Revisão de Carreiras” – acusa Arménio Maximino.
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