O tempo histórico explica muito do que vivemos na atualidade. É essa a sua principal função: explicar, ajudar a compreender e não justificar ou tornar ético a atitude deste ou daquele estado, deste ou daquele povo ou indivíduo. Há uma diferença enorme entre explicar e justificar, entre analisar e comentar, entre investigar e defender o objeto de estudo.

Nos tempos a preto e branco, em que as tonalidades de cinzento tendem a esbater-se, é comum instalar-se a confusão. Faz, então, falta voltar à história, ao começo de tudo, à raiz do problema. Voltar à história não tem de ser obrigatoriamente pegar num ensaio histórico ou numa investigação histórica, embora em muitos dos casos, também valha a pena.

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