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A importância da agricultura e da imaginação na boa cozinha

Chef peruano Virgilio Martínez defende relação próxima com os agricultores locais, não só pela qualidade dos produtos, mas também pela estabilidade do negócio.
1 Março 2025, 18h00

Virgilio Martínez, o peruano eleito melhor chef do mundo em 2023, esteve presente na abertura da conferência ‘Chefs, Economia e Sustentabilidade – Um Diálogo Global à Mesa’, realizada na segunda-feira, no Museu Soares dos Reis, no Porto.

Durante o pingue-pongue com Miguel Poiares Maduro, dean da Global School of Law da Universidade Católica Portuguesa e gourmet assumido, Martínez partilhou a sua visão inovadora sobre a restauração. O mestre da cozinha peruana lembrou o que pensa ser a chave: “Não posso comportar-me apenas como um cozinheiro ou como um gestor. Somos um pouco de tudo. Não podemos ver o restaurante como uma mera empresa, porque é um espaço de inovação”.

Com uma vasta experiência adquirida em cozinhas tradicionais pela Europa, o chef peruano percebeu que esse modelo não se adequava ao contexto cultural e gastronómico do Peru. “Criamos pratos que nos transportam para outros lugares, relembrando-nos espaços físicos no mundo”, explicou, destacando a importância da criatividade na gastronomia e a necessidade de adaptar a culinária às particularidades locais.

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