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“A Inteligência Artificial terá mais impacto que a Internet. É ficção científica a vir”

Autor de diversos artigos sobre gestão e cofundador de uma empresa reconhecida pela felicidade dos trabalhadores, Ricardo Parreira esteve à conversa com o Jornal Económico sobre a tecnologia que o entusiasmou mais do que a chegada da Internet: a inteligência artificial generativa. Porém, defende um reforço da regulação, sob pena de ser um risco para a extinção da raça humana.
25 Agosto 2023, 09h30

O cofundador e CEO da tecnológica portuguesa PHC Software é um entusiasta dos novos tempos do digital. Reconhece os riscos, inclusive para o controlo dos próprios humanos, mas acredita que as mais-valias dos algoritmos se vão sobrepor aos problemas caso haja uma forte regulação europeia e nacional. “O primeiro desafio para a gestão é: como é que vou colocar as minhas pessoas a aproveitar esta tecnologia. Como é que eu, enquanto gestor, empresário, ponho a minha equipa a aproveitá-la? É preciso identificar áreas”, aconselha Ricardo Parreira.

“A Inteligência Artificialé o recrutado de 2023/2024”. Disse esta frase numa conferência este verão. Porquê?
Já existem estudos muito interessantes à volta do impacto da IA generativa, aquela que é baseada em Large Language Models [LLM] e permite conversar com o software. Um estudo do MIT Research identificou que um knowledge worker, uma pessoa que trabalha nesta área, como a maior parte das que trabalham na PHC, produz 37% mais rápido e com 20% melhor qualidade com a ajuda da IA generativa. Acreditamos que a sua adoção ou não adoção nas empresas vai ser um fator distintivo entre as que sobrevivem e as que não. Parece fácil aproveitar, mas não é. É preciso ter um pensamento estruturado e um plano para saber usar a tecnologia. É uma ferramenta que requer aprendizagem. É quase um consultor de recursos humanos.

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