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“A internet é o novo grande centro comercial”, diz presidente do El Corte Inglés

Dimas Gimeno afirmou, durante o seu discurso aos accionistas, que o grupo está focado “em inovação e novas tecnologias”, bem como em “avançar na transformação digital fundamental do grupo”.
28 Agosto 2017, 13h55

Após a divulgação dos resultados do último exercício anual da empresa, Dimas Gimeno, presidente do El Corte Inglés, afirma que “não há desafio mais sugestivo ou urgente do que integrar as lojas físicas e o mundo online“. “A internet é o novo grande centro comercial”, referiu o presidente.

Segundo informa o Expansión, o executivo divulgou ainda que o site do El Corte Inglés oferece quase um milhão e meio de referências e que registou, em 2016, 8,5 milhões de clientes.

Dimas Gimeno afirmou ainda que o grupo está focado “em inovação e novas tecnologias”, bem como em “avançar na transformação digital fundamental do grupo”. Com este fim, a empresa assinou com o Banco Europeu de Investimento um crédito de 116 milhões, além do seu próprio investimento, o que lhe permitirá “melhorar a infraestrutura informática e acelerar a cadeia logística”, explica.

O presidente destacou também o esforço do grupo. “Temos trabalhado e continuamos a trabalhar na reorganização dos hipermercados para potenciar a área de alimentação”, com o objetivo de “aproveitar sinergias, otimizar recursos e, sobretudo, aumentar a rentabilidade por metro quadrado”.

Por último, Dimas Gimeno frisou que “a renovação constante da oferta com a incorporação de novas marcas e coleções” é o que mantém a empresa “na vanguarda das últimas tendências”.

A nível global, o El Corte Inglés aumentou o lucro em 2,4% para 162 milhões de euros, com o volume de vendas crescer 2% para 15,5 mil milhões de euros.

Em Portugal, durante o último exercício anual terminado a 28 de fevereiro, o resultado traduz a uma descida de 6,2%, face ao ano anterior, explicada pela empresa com “a menor rentabilidade dos produtos financeiros e ao aumento das amortizações”, segundo um comunicado emitido.

No que respeita às vendas, superaram os 452,6 milhões, um valor que representa um aumento de 5,4% e “o maior volume de negócios” desde que a empresa abriu portas em Portugal, há 15 anos.

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