Os hábitos alimentares da população têm sofrido mudanças significativas nas últimas décadas em Portugal, afastando-se progressivamente do padrão alimentar mediterrânico. Este afastamento tem implicações graves para a saúde pública, com impacto negativo na prevalência de doenças crónicas não transmissíveis e na qualidade de vida. É imperativo alertar para os riscos associados a estas mudanças e a necessidade de promover a literacia alimentar em Portugal.
Segundo os dados mais recentes (2021) do “Global Burden Disease Study”, os hábitos alimentares inadequados em Portugal são o 5º fator de risco que mais contribuiu para a perda de anos de vida saudável, contribuindo para a carga da doença associada a doenças cardiovasculares, diabetes, doenças renais e neoplasias. Adicionalmente, a hiperglicemia, o excesso de peso e a hipertensão arterial são os três fatores que mais contribuíram para a perda de anos de vida saudável.
Torna-se assim evidente que a promoção de uma alimentação saudável é uma prioridade de saúde em conformidade com as estratégias da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde.
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