Há 50 anos, no primeiro minuto do dia 11 de novembro, “o silêncio reinava na praça. Da tribuna dos oradores, Agostinho Neto leu um texto proclamando a República Popular de Angola. Faltou-lhe a voz e teve de interromper a leitura várias vezes. Quando terminou, a multidão invisível aplaudiu e o povo deu vivas. Não houve mais discursos. Pouco depois, as luzes do palco apagaram-se e toda a gente se foi embora rapidamente, perdida na escuridão”. Conta Ryszard Kapuściński, em “Mais um Dia de Vida – Angola 1975”. Agora, o local foi quase o mesmo — o Largo 1.º de Maio, chamado da Independência, paredes meias com a Praça da República —, onde se ergue a tribuna presidencial para o discurso de João Lourenço.
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