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A luta continua, 50 anos depois

Os objetivos de romper com o subdesenvolvimento e conquistar a independência económica foram reafirmados. Mas agora, abrindo a economia, chamando por privados e pelo investimento estrangeiro, para crescer além do petróleo.
epa12518595 Angola’s President Joao Lourenço (L) attends the 50th anniversary of Angola’s independence in Luanda, Angola, 11 November 2025. Ten thousand guests and 45 foreign delegations are attending today in Luanda, the main event of the celebrations of the 50th anniversary of Angola’s independence, which is restricted to guests, but the government has assured that all segments of Angolan society will be represented. EPA/AMPE ROGERIO
16 Novembro 2025, 08h00

Há 50 anos, no primeiro minuto do dia 11 de novembro, “o silêncio reinava na praça. Da tribuna dos oradores, Agostinho Neto leu um texto proclamando a República Popular de Angola. Faltou-lhe a voz e teve de interromper a leitura várias vezes. Quando terminou, a multidão invisível aplaudiu e o povo deu vivas. Não houve mais discursos. Pouco depois, as luzes do palco apagaram-se e toda a gente se foi embora rapidamente, perdida na escuridão”. Conta Ryszard Kapuściński, em “Mais um Dia de Vida – Angola 1975”. Agora, o local foi quase o mesmo — o Largo 1.º de Maio, chamado da Independência, paredes meias com a Praça da República —, onde se ergue a tribuna presidencial para o discurso de João Lourenço.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui o conteúdo completo. Edição do Jornal Económico de 14 de novembro.


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