Paulo Cunha, presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, é o convidado desta semana do podcast “Conversas com Norte”. Numa conversa que pode ouvir na íntegra (em www.jornaleconomico,pt e na playlist do JE no Spotify), aborda também um percurso autárquico que chega agora ao fim.
O que representa, para o município e para a região minhota, o investimento de 63 milhões de euros da Medway no terminal de Lousado?
Ter este terminal é muito importante, tem um impacto grande e é significativo. Significa que há agentes económicos, como é o caso da Medway, que acreditam em Famalicão. Mas mais importante do que isso é perceber o que é que esse investimento vai induzir no território. Não é uma questão meramente logística, não é um armazém de mercadorias, não é uma empresa que a partir de matéria-prima produz produto acabado. É uma empresa que vem revolucionar o transporte de mercadorias para aquilo que será a realidade dos próximos 30 a 50 anos. Isto significa que, se Famalicão está felizmente no centro, acaba por ser o concelho mais exportador do país. Tem, nos dias de hoje, uma forte componente industrial e com este investimento está a criar condições para que assim continue a ser no futuro.
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