Manuel Preto, Chief Accounting Officer Santander Portugal | A+
O CFO do Santander-Portugal acaba de multiplicar o estatuto e o poder na operação global do banco espanhol. Será o quarto homem da hierarquia, responsável por garantir a correção e adequação das transações. Será o disciplinador e o alarme da instituição, uma enorme responsabilidade e o justo reconhecimento da sua competência.
Pedro Reis, ex-ministro da Economia | A-
Deixa o governo de forma surpreendente. Conseguiu vários êxitos, como o reforço da produção da Autoeuropa. Castro e Almeida, o sucessor, tem competência e experiência evidentes, mas com dois ministérios será difícil ter a mesma disponibilidade para ouvir os empresários e andar pelo mundo a reforçar a ação da AICEP. O investimento estrangeiro pode ressentir-se.
Luís Montenegro, primeiro-ministro | B-
Os erros: o fim do Ministério da Cultura – um presente à esquerda e mais uma cedência ao populismo – e, muito pior, a criação de um super-ministério da Coesão e Economia. Pela positiva, a contratação de Maria Lúcia Amaral (MAI) e Gonçalo Matias (Reforma do Estado), dois ministros que pensam pela própria cabeça. Leitão Amaro também continua, o que ajuda o Governo.
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República | D
A proximidade que consegue manter com as pessoas foi um oportuno bálsamo para um país massacrado pela grande recessão de 2011-2014. Mas desde então perdeu o pé. A cena na Feira do Livro, em Lisboa, em que interrompeu e agarrou desajeitadamente o pescoço de uma ativista, revela uma triste falta de noção dos limites da função. Um embaraço.