O banco Abanca registou lucros de 277,5 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um aumento de 166,8% face aos 104 milhões de euros do período homólogo.
Os números foram anunciados na manhã desta sexta-feira pelo presidente do banco, Juan Carlos Escotet Rodríguez, numa conferência de imprensa em Santiago de Compostela (Galiza, Espanha). O responsável do Abanca destacou ainda que o rácio de capital do banco subiu para 17%.
Escotet Rodríguez salientou ainda o carácter estratégico do mercado português, especificando que esta geografia representou 43% dos 66 mil novos clientes captados pelo Abanca na Península Ibérica nos primeiros seis meses. O volume de negócios do Abanca cresceu para 114 mil milhões de euros no período em análise, mais 4 mil milhões do que nos primeiros seis meses de 2022.
“Este elevado ritmo de captação de novos clientes foi acompanhado por elevados níveis de fidelização e satisfação: o índice de contratação líquida situou-se nos 65 pontos (mais 8 do que em junho de 2022). (…) Os depósitos de clientes cresceram mais de 1.900 milhões de euros só no segundo trimestre e a concessão de crédito aumentou 7,9% em termos homólogos, com destaque para as empresas e as famílias”, indicou o banco na nota que acompanha a divulgação dos resultados.
O banco considera ainda que reforçou a sua estrutura de capital e de solvabilidade, graças às “três emissões bem-sucedidas este ano”. O rácio de capital total ascende, assim, a 17,90 %, mais 50 pontos base do que em dezembro de 2022 e 1.433 milhões de euros acima das exigências regulamentares. “O banco cumpriu antecipadamente as exigências MREL para 2024”, salienta.
A entidade – que diz ter “um dos perfis financeiros mais sólidos do sector bancário espanhol”, com “elevada solvabilidade” – apresenta agora um rácio de cobertura de NPL (Non Performing Loans, ou crédito malparado) de 79,1%.
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