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Abel bicampeão. Isto sim, não se voltará a ver nos próximos 50 anos

Daqui a 50 anos, vão lembrar-se que foi um português que conquistou a Libertadores”. Na véspera do último dia de 2019, Jorge Jesus era exultado pelo país futebolístico, levado “em ombros” por uma onda mediática de enormes proporções (horas e horas de diretos e peças jornalísticas).
4 Dezembro 2021, 10h00

“Daqui a 50 anos, vão lembrar-se que foi um português que conquistou a Libertadores”. Na véspera do último dia de 2019, Jorge Jesus era exultado pelo país futebolístico, levado “em ombros” por uma onda mediática de enormes proporções (horas e horas de diretos e peças jornalísticas). A 23 de novembro desse ano, o Flamengo conquistou a Taça Libertadores, título que escapava ao clube carioca desde 1981 e que passou a ser, nas palavras do técnico (que em pouco mais de um ano conquistou seis troféus, incluindo o campeonato brasileiro), o título mais importante da sua carreira.

Quase um ano depois da Taça Libertadores ter sido conquistada por um português e da profecia de Jesus para os próximos 50 anos, Abel Ferreira chega ao Palmeiras, clube mais titulado do futebol brasileiro, com pouco alarido mas com a pesada herança de Jesus nos ombros e a exigência de um futebol tão atrativo como o do seu conterrâneo. Um mês antes, o caminho do antigo técnico do SC Braga cruzou-se com o de Jorge Jesus na Liga dos Campeões e antes de rumar ao Brasil, fez cair por terra o primeiro objetivo da época de um Benfica que investiu 100 milhões no início dessa temporada.

No Brasil, os analistas foram unânimes: o gigante Palmeiras seria o maior desafio da carreira do jovem treinador português, a quem era reconhecida “convicção, garra e emotividade”. Daí a ter sucesso no exigente “Brasileirão”, era outra história.

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