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“Abertura da maioria de capital das SAD ainda é tabu em Portugal”

Na última edição do ‘Mercados em Ação’, o economista Luís Tavares Bravo analisou a OPA da Benfica SGPS à SAD do clube e considerou que a Liga portuguesa continua a distanciar-se dos grandes campeonatos europeus.
22 Novembro 2019, 19h20

A OPA da Sport Lisboa e Benfica SGPS à SAD do clube representa, na opinião do economista Luís Tavares Bravo, um reforço da tendência que se regista em Portugal e que passa pelo facto dos clubes terem receio, aparentemente, de abrir a maioria de capital das SAD: “a única fonte de financiamento que ainda não foi testada e que ainda é um tabu em Portugal passa pela abertura da maioria de capital”. Luís Tavares Bravo realça que os negócios relacionados com a aquisição de capital de clubes de futebol “só se tornam interessantes quando existem maiorias”.

No programa ‘Mercados em Ação’, que será transmitido esta terça-feira a partir das 17h00, este economista analisa ainda que este processo representa “um claro distanciamento relativamente às ligas mais poderosas da Europa e no que diz respeito às fontes de financiamento dos clubes portugueses”.

A Sport Lisboa e Benfica SGPS lançou, esta segunda-feira, uma oferta pública e parcial de ações da SAD do clube, com uma contrapartida de 5 euros por ação para adquirir 28,06% que não detém.

“A oferta é parcial e voluntária e tem por objeto 6,455,434 ações nominais e escriturais de categoria B, que são ordinárias, no valor nominal de 5 euros, representativas de 28,0671% da Sociedade Visada”, segundo o comunicado divulgado no site da CMVM.

A contrapartida da oferta, tendo em conta o número de ações, corresponde a um valor total máximo da oferta de 32,28 milhões de euros.

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