Era uma vez uma iniciativa com o acrónimo AAA – Abertura de Ateliês de Artistas. Vai na 12ª edição e decorre no fim de semana de 15 a 17 de outubro, em Lisboa.
A Associação Cultural Castelo D’If promove este evento desde 2009, cujo mote é levar um maior número de visitantes a contactar com o trabalho plástico que cada artista vem desenvolvendo. Esta experiência, além de dar a conhecer as suas obras no contexto de ateliê – um contexto que normalmente não está acessível ao público – pretende ainda aproximar criadores, obras e público.
Em 2021, a iniciativa envolve 26 ateliês e 74 artistas, e alargou a sua geografia ao abarcar criadores oriundos de Angola, Brasil, Dinamarca, Japão, Moçambique e São Tomé que residem em Lisboa e se deixam influenciar pela sua energia. Talvez por essa razão, o mote da edição deste ano, como se lê no site da organização, seja “de longe se faz perto”.
A ideia, como nas edições anteriores, é fomentar a curiosidade e contribuir para que “qualquer pessoa, de forma livre e gratuita, tenha a possibilidade de conhecer e contactar com as obras de arte que se estão a criar, nestes dias, nos ateliês dos artistas”. E constituir uma proposta alternativa aos “espaços ditos cultos e de elite”.
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