António Costa rejeita avançar com uma data para o regresso das aulas presenciais. Em declarações aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros esta quinta-feira, 11 de fevereiro, o primeiro-ministro considera ser “absolutamente prematuro” tomar essa decisão, numa altura em que o país ainda se encontra numa situação grave devido à pandemia.
“Iniciamos esta semana de novo as atividades letivas de forma remota e assim nos manteremos. Se vamos poder regressar ao ensino presencial depois ou antes das férias da Páscoa, é absolutamente prematuro. Neste momento que é ainda extremamente grave que o país está a viver não comecemos a concentrar-nos no desconfinamento e concentremo-nos em cumprir de forma rigorosa as medidas de confinamento”, salientou.
António Costa fez questão de deixar no entanto a garantia de que este ano não haverá festejos de Carnaval e “seguramente a Páscoa não será aquela que nós conhecemos”.
Sobre a meta de vacinação contra a Covid-19 no país, o primeiro-ministro frisou que “o Governo não mudou nenhuma meta para setembro. A meta foi sempre a mesma. O objetivo que temos é atingir 70% do nível de vacinação, que é o nível tido pela ciência como o necessário para atingir a imunização comunitária no final do verão”.
Contudo, o primeiro-ministro sublinhou que essa meta para ser cumprida depende da capacidade de produção das empresas farmacêuticas e da entrega das doses contratadas à Comissão Europeia, para que possa depois ser distribuída pelos países e aplicada com eficiência.
“Não temos vacinas por aplicar, cada semana recebemos vacinas e aplicamos novas vacinas. Já cumprimos o objetivo de vacinação integral de todos os profissionais de saúde identificados como prioritários. Já cumprimos o ciclo da primeira dose de vacinação de todos os utentes e profissionais dos lares onde não havia surtos e esta semana completaremos a segunda dose”, realçou.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com