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AC Milan reduz prejuízos para 96 milhões de euros

Ainda assim, as perdas são inferiores às do ano anterior, quando, devido à crise gerada pela pandemia de Covid-19, à qual se juntou a não qualificação para as competições europeias dos ‘rossoneri’, as perdas ascenderam aos 194,6 milhões de euros.
28 Setembro 2021, 18h10

Pelo quarto ano consecutivo, o AC Milan, clube onde atua o português Rafael Leão, encerra o exercício financeiro em números negativos. Longe das glórias de outros tempos, mas ainda assim um dos principais clubes italianos, o clube italiano registou perdas com perdas de 96 milhões de euros em 2020/21, segundo dados disponibilizados pelo “Calcio e Finanza”.

Ainda assim, as perdas são inferiores às do ano anterior, quando, devido à crise gerada pela pandemia de Covid-19, à qual se juntou a não qualificação para as competições europeias dos ‘rossoneri‘, as perdas ascenderam aos 194,6 milhões de euros.

A receita do clube de Milão foi de 192 milhões de euros, um decréscimo de 20% em relação ao ano anterior, enquanto, por outro lado, as despesas do clube aumentaram para 378 milhões de euros.

Embora o clube tenha encerrado o ano com perdas, o AC Milan investiu mais de 70 milhões de euros no mercado de transferências. Atualmente o clube milanês não tem dívidas bancárias, segundo o “Calcio e Finanza”.

O fundo Elliott Management Corporation é o acionista maioritário do clube desde 2018, que já fez uma injeção de 140 milhões de euros para mitigar as perdas de 2019/20, além dos 325 milhões de euros que o fundo injetou no clube italiano em 2019.

Fundado em 1899, o AC Milan acumula mais de sete troféus da Liga dos Campeões sob a presidência de Paolo Scaroni. Apesar da ausência de sucessos recentes, o clube continua a ser um dos mais seguidos na comunicação social e mantém-se entre os vinte mais importantes da Europa em termos de volume de negócios, com mais de 200 milhões de euros por ano em condições “normais”.

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