Faz esta quinta-feira um ano que a Academia de Alcochete, centro de treinos do Sporting Clube de Portugal, foi alvo de uma invasão de adeptos, ação que resultou em agressões à equipa técnica, alguns jogadores e ainda ao lançamento de tochas nos balneários.
Deste acontecimento resultaram as rescisões de contrato com o clube de nove jogadores que faziam parte do plantel: Rui Patrício, William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes, Bas Dost, Rodrigo Battaglia, Daniel Podence, Rafael Leão e Rúben Ribeiro. Destes, apenas três renderam dinheiro aos ‘leões’.
Rui Patrício, que se transferiu para os ingleses do Wolverhampton, e com quem o Sporting acertou um negócio por 18 milhões de euros; William Carvalho, que rumou ao Bétis de Sevilha a troco de 20 milhões de euros e o mais recente, Gelson Martins, atualmente ao serviço do Monaco por empréstimo do Atlético Madrid, com quem o clube de Alvalade chegou a acordo por 22,5 milhões de euros.
No total, os três ex-jogadores leoninos valeram aos cofres do Sporting, 60,5 milhões de euros. Depois existem os casos de Bruno Fernandes, Bas Dost e Rodrigo Battaglia, que através de Sousa Cintra (líder da Comissão de Gestão, que tomou conta do clube até às eleições de setembro de 2018), voltaram atrás na sua decisão e assinaram um novo vínculo com o Sporting.
Por último, os três casos mais ‘bicudos’. Rafael Leão, Daniel Podence e Rúben Ribeiro, com quem o Sporting não conseguiu chegar a um acordo com os clubes que atualmente representam, Lille, Olympiakos e Al Ain da Arábia Saudita, respetivamente.
Com estes jogadores o processo só será resolvido nos tribunais, sendo que no caso de Rúben Ribeiro, o jogador apesar de estar no clube árabe, encontra-se a treinar à parte do plantel.
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