Acionistas da EDP Renováveis aprovam dividendo e aumento de capital em AG

Os acionsitas da EDP Renováveis (EDPR) aprovaram esta segunda-feira os 11 pontos na Assembleia Geral anual da empresa que incluiam o pagamento de 69,9 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2020, o aumento de capital de 1,5 mil milhões de euros e a nomeação do conselho de administração.

A empresa liderada por Miguel Stilwell D’Andrade divulgou a informação em comunicado publicado no site da CMVM.

A aprovação do ponto dois da agenda confirma o pagamento de 8 cêntimos por ação em dividendos, em relação a um ano em que registou um aumento dos lucros em 17% para 556 milhões de euros. A subida deveu-se a uma “execução bem sucedida de uma estratégia de venda de ativos”, justificou a 24 de fevereiro e empresa controlada pela EDP Energias de Portugal.

Os acionistas também aprovaram, no ponto 10, “uma distribuição complementar a favor dos acionistas, proveniente
de reservas voluntárias, de até 7,06 milhões de euros”.

No ponto 10, os acionistas aprovaram o aumento de capital social por entradas em dinheiro e supressão do
direito de preferência na subscrição de ações por um montante de 441,25 milhões de euros através da emissão e admissão à negociação de 88,250 de ações ordinárias com o valor nominal de cinco euros por ação e prémio de emissão de 12 euros por ação, “resultando num preço de subscrição global de 17 euros por ação e montante global de 1,5 mil milhões de euros”.

No ‘Strategic Update’ do Grupo EDP, a 25 de fevereiro, Stilwell D’Andrade anunciou que o propóstido do aumento de capital é para financiar parcialmente o plano de investimento da EDP Renováveis no valor de 19 mil milhões de euros com o objetivo de implementar 20 gigawatts de renováveis até 2025. Incluindo este valor, o grupo EDP pretende investir no total 24 mil milhões de euros até 2025.

Destinado apenas a investidores institucionais, a EDPR concluiu a operação a 3 de março, com a coloção de 88,25 milhões de ações ao preço de 17 euros por ação, menos 9,3% face ao preço de fecho de 2 de março, numa venda que  representou 10,1% do capital social da empresa. Com a operação, o grupo EDP reduziu a sua participação de 82,6% para 75,1% na empresa de energias renováveis.

Na AG desta segunda-feira, os acionistas aprovaram a proposta de reeleição e nomeação de administradores, para um mandato com um período estatutário de três anos, nomeadamente Miguel Stilwell de Andrade (administrador executivo),  Rui Manuel Rodrigues Lopes Teixeira (administrador executivo), Vera de Morais Pinto Pereira Carneiro (administradora ‘dominical´), Ana Paula Garrido de Pina Marques (administradora ‘dominical’), Manuel Menéndez Menéndez (administrador ‘externo’) e Acácio Liberado Mota Piloto (administrador independente).

Foi aprovada também nomeação para um mandato com um período estatutário de três anos de António Sarmento Gomes Mota (administrador independente), Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas (administrador ‘dominical’),  Rosa María García García (administradora independente), e José Manuel Félix Morgado (administrador independente).

[Atualizada às 13h18]