Os acionistas do BCP aprovaram a manutenção dos limites de votos do banco, revelou fonte oficial da instituição financeira liderada por Nuno Amado.
Dos quatro pontos que foram levados à assembleia-geral, e que está a decorrer desde as 14h30, no TagusPark, o ponto 1 – referente à manutenção da limitação dos direitos de voto – foi votado e aprovado.
Já o ponto 2, que se refere ao aumento da limitação de 20% para 30%, passou para último e será votado mais tarde. Tanto o ponto 3 – referente a uma alteração dos estatutos – como o ponto 4 – que diz respeito ao alargamento do conselho de administração – foram também votados e aprovados.
Estas alterações de limites de votos acontecem numa altura em que o grupo chinês Fosun – que já detém em Portugal a Fidelidade e a Luz Saúde – se preparada para entrar no capital.
o alargamento da administração
Assim, em vez de 20% propõem que o limite passe para 30% do capital social.
Esta alteração aos limites de votos é tida como fundamental para que se efetive a entrada como acionista do BCP do grupo chinês Fosun, que já tem em Portugal a Luz Saúde e a seguradora Fidelidade.
A informação divulgada ao mercado indica que a Fosun poderá vir a ficar com uma posição de 16,7% do banco, que poderá aumentar para entre 20% e 30%, consoante os limites de voto existentes no banco.
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