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Ações da Arm caem 8,8% com fracas perspetivas para o próximo ano

A empresa apresentou os resultados do último trimestre de 2024, terminado em abril, e que, em geral, foram bons. A Arm registou uma subida de 47% na sua receita no último trimestre, tendo atingido os 928 milhões de dólares.
A smartphone with a displayed Arm Ltd logo is placed on a computer motherboard in this illustration taken March 6, 2023. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
9 Maio 2024, 16h32

As ações da fabricante de chips britânica, Arm, caíram 8,8% nas negociações de pré-mercado desta quinta-feira, depois da empresa ter divulgado as suas previsões para o próximo ano, que ficam abaixo das expectativas dos analistas.

A empresa apresentou os resultados do último trimestre de 2024, terminado em abril, e que, em geral, foram bons. A Arm registou uma subida de 47% na sua receita no último trimestre, tendo atingido os 928 milhões de dólares. No entanto, no total do ano, a receita da empresa aumentou 21% para 3,233 milhões de dólares.

De acordo com a “CNBC”, o desempenho da empresa foi impulsionado pelo negócio de licenciamento, que apresentou um crescimento de 60%, para 414 milhões de dólares no último trimestre.

O trimestre terminou com a empresa a registar uma subida do lucro operacional, para 391 milhões de dólares.

Apesar dos bons resultados, os investidores não ficaram impressionados com a orientação para o próximo ano, uma vez que a Arm revelou que para o ano fiscal de 2025 esperava que a receita se situasse entre os 3,8 mil milhões dólares e os 4,1 mil milhões de dólares. No entanto, os analistas apontavam para uma receita de 3,99 mil milhões de dólares para o ano todo.

Já para o primeiro trimestre fiscal de 2025, que se iniciou agora, a empresa afirmou que esperava que as vendas ficassem entre os 875 milhões de dólares e os 925 milhões de dólares. Já os analistas estimavam valores na ordem dos 857,5 milhões de dólares.

Os analistas do Citi, liderados por Andrew Gardiner, afirmaram que, apesar dos resultados da Arm no último trimestre terem superados as expectativas, o ponto médio da orientação para o próximo ano fica abaixo do consenso.

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