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Ações da EDP abrem a cair 3% após processo contra o Estado e corte nas metas

As ações reagem à informação divulgada na quinta-feira após o fecho: a EDP reviu em baixa a meta do lucro líquido em entre 25% e 37,5% na sequência do que alega serem “medidas adversas” tomadas pelo Estado português. Os acionistas vão processar o Estado num tribunal arbitral internacional, devido às alterações nas regras dos CMEC.
Cristina Bernardo
28 Setembro 2018, 08h02

As ações da EDP Energias de Portugal abriram a sessão a cair 3% para 3,19 euros esta sexta-feira, após a empresa ter revisto em baixa para entre 500 e 600 milhões de euros a expectativa de resultado líquido do grupo em 2018, face aos 800 milhões de euros antes estimados, na sequência do que alega serem “medidas adversas” tomadas pelo Estado português.

Em comunicado ao mercado, a EDP na quinta-feira explicou que recebeu uma notificação que determina o pagamento de 285 milhões de euros por alegada sobrecompensação pela disponibilidade das centrais, altera a expectativa de resultado líquido consolidado em 2018, mas mantém a política de dividendos aos acionistas.

No mesmo documento, a EDP adiantou que os acionistas de referência , que estão representados no conselho geral e de supervisão da elétrica, vão avançar com um processo num tribunal arbitral internacional, devido às alterações nas regras dos CMEC (custos de manutenção do equilíbrio contratual).

O processo surge na sequência de outra ação judicial anunciada no início de setembro pela própria EDP, que contesta o corte de 100 milhões nas chamadas “rendas energéticas”.

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