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Ações da EDP subiram 4% e marcaram ganhos em Lisboa

A energética destacou-se das restantes subidas e colocou o pesou na subida do PSI no final da semana passada. Nos próximos dias, os investidores estarão atentos a dados macroeconómicos, como a inflação em Portugal, e às contas de 2023 da Greenvolt.
25 Março 2024, 07h30

As ações da EDP valorizaram 4,07% na sessão de sexta-feira e estavam a ser negociadas em 3,602 euros por ação. Deste modo, contribuíram de forma a acentuada para o índice PSI ter terminado a semana no ‘verde’, ao avançar 0,79%, até aos 6.227,92 pontos.

Isto no mesmo dia em que foi sabido que a empresa quer ser escolhida para construir um projeto eólico offshore nos EUA. A proposta contempla um projeto de 2,4 gigawatts e foi descrita pelo presidente executivo da EDP, em entrevista à “Bloomberg”.

Também em terreno positivo, a parceira EDP Renováveis ganhou 2,21% e alcançou os 12,95 euros por título. A Altri terminou o dia a subir 2,57%, para 5,075 euros, o que significa que foi positiva a reação dos investidores aos resultados apresentados pela empresa.

Em simultâneo, a Navigator somou 2,44%, até atingiu os 3,954 euros, na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) apresentada pela papeleira para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Accrol Group Holdings. A OPA tem origem na Navigator UK, inteiramente detida pela empresa portuguesa.

Por outro lado, a Mota-Engil tombou 3,37% e ficou-se pelos 4,88 euros, enquanto Jerónimo Martins perdeu 1,01% e encerrou nos 18,68 euros. A Galp, por seu turno recuou 0,89%, para 15,06 euros, arrastada pela queda no preço dos barris de crude e Brent.

As principais praças europeias negociaram em terreno misto, Espanha e Reino Unido denotaram um sentimento idêntico ao que se verificou em Lisboa, já que os índices subiram 0,70% e 0,64%, respetivamente. Alemanha e Itália denotaram subidas mais leves, na ordem de 0,18% e 0,14%, respetivamente. No ‘vermelho’ ficaram o índice agregado Euro Stoxx 50, que derrapou 0,43%, assim como França, que tombou 0,34%.

Esta segunda-feira é amena em termos de dados macroeconómicos. Mais adiante, vai ficar marcada no mercado nacional pela divulgação dos dados da inflação em março. De recordar a subida homóloga de 2,1% em fevereiro, que coincidiu com a estabilização em cadeia. Antes ainda, na terça-feira, o INE dá a conhecer o índice de confiança dos consumidores em março, assim como o seu homónimo referente aos empresários.

Lá fora, destaque para o PIB espanhol no quarto trimestre (terça-feira), seguido pelo PIB britânico e norte-americano (ambos na quinta-feira), referentes também ao quarto trimestre. Este último deverá mexer bastante com os mercados em todo o globo, já que estão em causa sinais determinantes acerca da maior economia do mundo.

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