[weglot_switcher]

Ações da Renault afundam 17% após corte nas previsões

Produtora francesa reviu em baixa os seus resultados para este ano.
Renault
Renault
16 Julho 2025, 12h16

As ações da Renault afundaram 17% esta quarta-feira, a sua pior prestação em 5 anos desde a Covid-19, depois de a companhia rever em baixa a sua previsão de resultados para este ano e de ter anunciado um novo CEO interino.

A Renault cortou a sua margem operacional de 7% para os 6,5%, esperando também um cash flow entre 1-1,5 mil milhões de euros face aos 2 mil milhões esperados antes.

Duncan Minto é o novo CEO interino depois da demissão de Luca de Meo em junho após cinco anos de liderança.

A companhia apresenta resultados semestrais a 31 de julho.

O Deutsche Bank cortou o preço-alvo de 55 euros para 47 euros. “Apesar da nova margem permanecer sólida relativamente aos pares, vemos o aviso como prejudicial para o sentimento sobre as ações”.

Já o JP Morgam considera que a nova estrutura de gestão vai enfrentar mais desafios de uma procura fraca na Europa, tensões comerciais e mais concorrência de produtores chineses.

“As ações da Renault afundam depois da empresa ter realizado um profit warning onde reduziu as perspetivas anuais de margem e geração de free cash flow“, disseram os analistas do Millenium BCP. “As pressões comerciais que a fabricante está a enfrentar, juntamente com os riscos cambiais e tarifários, estão a ser sentidos em todo o setor, levando a Morgan Stanley a prever uma forte possibilidade de outras empresas do setor também realizarem alertas”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.