O negócio de 30 mil milhões de dólares (cerca de 25 mil milhões de euros) entre as companhias de seguros Aon e Willis Towers Watson para criar a maior corretora de seguros do mundo enfrenta uma investigação em grande escala devido à complexidade da operação, avança esta terça-feira a Reuters.
De acordo com a agência noticiosa, que cita duas fontes familiarizadas com o assunto, as empresas – que depois da Marsh e McLennan são as maiores corretoras globais – estão a tentar fechar esta transação para aumentar o poder de mercado, mas os analistas dizem que, provavelmente, irá desencadear uma profunda análise regulatória.
Em causa está o facto de ontem ter terminado o prazo para a Aon fornecer informação adicional à União Europeia nesta fase preliminar e, segundo o website da Concorrência europeia, esses dados não foram facultados.
O anúncio desta operação – que é a segunda tentativa da Aon de adquirir a Willis Towers – foi feito a 9 de março de 2020, quando a Aon e a Willis Towers Watson anunciaram um acordo definitivo para uma fusão, gerando um valor patrimonial agregado implícito de aproximadamente 80 mil milhões de dólares (aproximadamente 66 mil milhões de euros).
“A combinação da Willis Towers Watson e Aon é um próximo passo natural na nossa jornada para melhor servir os nossos clientes nas áreas de recursos humanos, risco e capital. Esta transação acelera essa jornada, fornecendo às nossas equipas conjuntas a oportunidade de impulsionar a inovação mais rapidamente e entregar mais valor”, referiu na altura o CEO da Willis Towers Watson, John Haley.
“Esta combinação criará uma plataforma mais inovadora, capaz de dar os melhores resultados para todos os stakeholders, incluindo clientes, colegas, parceiros e investidores. A nossa experiência de classe mundial em risco, reformas e saúde irá acelerar a criação de soluções que combinam de forma mais eficiente o capital com as necessidades não atendidas do cliente em áreas de alto crescimento, como cibernética, investimentos delegados, propriedade intelectual, risco climático e soluções de saúde”, completou o CEO da Aon Greg Case.
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