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Acordo de Mobilidade no seio da CPLP é “pilar estratégico” da política de imigração, diz Montenegro

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, considerou hoje em Lisboa que o acordo de mobilidade entre os Estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) “é um pilar estratégico e estruturante” da política de imigração em Portugal.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fala aos jornalistas após encontro com o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, residência Oficial de S. Bento, em Lisboa, 3 de outubro de 2024. MIGUEL A. LOPES/LUSA
14 Outubro 2024, 21h50

Montenegro, que falava numa conferência de imprensa, no final de um encontro com o homólogo timorense, Xanana Gusmão, salientou que esse acordo de mobilidade “está a funcionar em pleno e não teve nenhuma alteração” que o seu governo assumiu funções.

“Não teve nenhuma alteração desde que assumimos funções. E é um pilar estratégico e estruturante da nossa política de imigração termos uma relação preferencial com os países que falam a nossa língua. Isto não significa excluir ninguém, nem significa nenhuma posição de xenofobia, como às vezes alguns mais distraídos ou precipitados querem fazer crer”, frisou.

“Isto significa que a integração em Portugal de cidadãos provenientes de países que, como aqui foi ainda agora bem, demonstrado, assimilam a nossa cultura, a nossa língua, a nossa história, a nossa forma de estar e de ser, são naturalmente países que, à partida, têm boas condições de acolhimento e integração”, acrescentou.

Para Luís Montenegro, o acordo de mobilidade celebrado no âmbito da CPLP “é um bom acordo para Portugal e é um bom acordo para todos os restantes países”.

Antes da conferência de imprensa, Portugal e Timor-Leste assinaram três acordos de cooperação: Programa Estratégico de Cooperação 2024-2028, o acordo de cooperação na área das infraestruturas e o Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Economia de Portugal e o Ministério do Turismo e Ambiente de Timor-Leste, para o desenvolvimento e implementação do Programa Revive.

Xanana Gusmão, e a delegação ministerial que o acompanha, permanecerá em Portugal até ao próximo dia 18 e têm ainda prevista uma deslocação à Região Autónoma dos Açores.

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