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Acusação a Ricardo Salgado está parada devido a questões processuais

O processo em que o Banco de Portugal investiga o papel de Ricardo Salgado na sociedade criada para financiar o “buraco” no Grupo Espírito Santo está “preso” porque ainda não foi levantado o sigilo profissional de um advogado. Ordem dos Advogados tem palavra decisiva.
Manuel de Almeida/Lusa
26 Fevereiro 2020, 08h05

Dos quatro processos que o Banco de Portugal (BdP) abriu no chamado caso BES (Banco Espírito Santo) há um que está parado devido a questões processuais, noticia o “Público” esta quarta-feira, 26 de fevereiro. Em causa está o levantamento do sigilo profissional do advogado Rui Silveira, antigo administrador de Ricardo Salgado, antigo líder do BES, e testemunha chave neste processo.

Rui Silveira recusa-se a levantar o sigilo profissional e, por isso, a palavra decisiva caberá agora à Ordem dos Advogados. No processo em causa, o BdP investiga o papel de Ricardo Salgado na sociedade criada para financiar o grupo Espírito Santo.

Ricardo Salgado é o principal protagonista dos quatro processos que o BdP abriu no caso BES. Desses quatro, três respeitam a gestão danosa, branqueamento de capitais e movimentos de fundos para o BES Angola, e já produziram condenação por parte do regulador da banca – decisões contestada pelos visados em tribunal.

O quarto processo é o de maior sensibilidade, segundo o matutino, por envolver várias praças financeiras internacionais e por estar relacionado com o caso Eurofin.

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