A Adega de Monção, em assembleia geral realizada no passado domingo, dia 24 de novembro, decidiu fixar um valor máximo de 1,25 euros por quilograma, que se aplica a 99% da colheita da casta Alvarinho.
Com esta deliberação, a adega monçanense torna-se a primeira cooperativa do país a ultrapassar a marca dos 10 milhões de euros em remunerações destinadas aos seus associados, como reconhecimento pelo seu trabalho. Este valor poderá ainda ser incrementado com bónus, dependendo dos resultados comerciais que forem obtidos na vindima de 2024.
Num contexto marcado por crises diversas, a Adega de Monção assegura ter implementado uma política comercial que tem permitido não só a valorização do seu produto, mas também um crescimento significativo, fundamentado em bases sólidas. Essa estratégia garante que a Adega esteja na vanguarda do setor, ao pagar melhor pela uva aos seus produtores e ao continuar a adicionar qualidade, inovação e prestígio aos vinhos que elabora, acrescenta em comunicado.
Este crescimento sustentável permite à Adega de Monção adaptar-se e responder às novas exigências do mercado, tendo recentemente intensificado a sua modernização industrial, o que valoriza e assegura a qualidade da sua produção vitivinícola, diz a mesma nota.
As castas “Alvarinho” e “Trajadura” para Vinhos Brancos, assim como as castas tintas tradicionais como “Alvarelhão”, “Pedral” e “Vinhão”, são fundamentais na produção de vinhos de alta qualidade, amplamente reconhecidos tanto a nível nacional como internacional, realça a cooperativa.
Os vinhos verdes brancos, resultantes de blends das castas Alvarinho e Trajadura, constituem a maior parte da produção, mas a adega também elabora vinhos verdes tintos e rosados, espumantes de vinho verde (brancos, tintos e rosados), aguardentes vínicas de vinho verde e vinho licoroso IG Minho.
O presidente da Adega Cooperativa de Monção, Armando Fontainhas, sublinha que “o sucesso económico e comercial que alcançamos é o sucesso dos nossos associados, pois são eles quem nos entrega uns espantosos 99% de uvas Alvarinho que logram atingir a máxima classificação de qualidade. Assim, é apenas justo devolvermos-lhe o record, que é tanto deles como nosso, e sermos a primeira Adega Cooperativa de Portugal a superar os 10 milhões de euros na remuneração da uva de quem a cultiva”.
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