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Greve da função pública ronda 90% de adesão em alguns serviços

Segundo declarações do presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), Mário Rui, há várias escolas fechadas e alguns hospitais afetados pela greve.
Cristina Bernardo
16 Maio 2025, 11h56

Esta sexta-feira os trabalhadores da função pública estão em greve contra os baixos salários e reivindicam valorização profissional. Até ao momento a adesão à greve ronda os 90% e 100% em alguns locais.

Segundo declarações do presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), Mário Rui, há várias escolas fechadas e alguns hospitais afetados pela greve.

Diogo Nina do STTS, afirmou que “os resultados da greve são bastante favoráveis, com muita adesão, principalmente nas escolas e nos hospitais”.

No setor da saúde a greve tem “adiado consultas e muitas cirurgias programadas”, enquanto na educação a greve causou o encerramento de muitas escolas, contudo não foram precisados números.

O STTS apontava para uma “adesão em massa”, com os setores da saúde, educação, autoridade tributária e instituto dos registos e do notariado a serem os mais afetados.

“A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira”, recordou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais.

Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão “fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”.

A paralisação vai decorrer das 00h00 até às 24horas desta sexta-feira.

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