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Administrações do Bankia e CaixaBank aprovaram fusão

O La Caixa ficará com 30% do banco que resultar da fusão e o Estado (dono do Bankia) ficará com 16%, o restante fica nas mãos de acionistas minoritários e grandes fundos de investimento como o BlackRock, e ainda estará na estrutura a Mutua Madrilena. A capitalização do novo grupo alcança os 16.200 milhões superando o BBVA, diz o El Economista. A capitalização do Santander continua no topo, nos 29.300 milhões de euros.
Albert Gea/Reuters
17 Setembro 2020, 20h30

É a notícia de última hora que chega de Espanha, as duas administrações dos bancos acabam de aprovar os termos da fusão que irá criar o maior banco espanhol a nível doméstico.

Os órgãos sociais validaram o que foi previamente acordado pela Ministra da Economia, Nadia Calviño e pelo presidente da Fundação la Caixa, Isidro Fainé.

O El Economista diz que a operação concretizar-se-á através de uma troca de ações que avalia o Bankia em cerca de 4.200 milhões de euros, o que traduz um prémio de 30% aos acionistas do grupo nacionalizado. A troca de ações será feita no âmbito de um aumento de capital em espécie que o Caixabank irá realizar. Os dono do Bankia receberão uma ação do novo grupo por cada uma detida.

O La Caixa ficará com 30% do banco que resultar da fusão e o Estado ficará com 16%, o restante fica nas mãos de acionistas minoritários e grandes fundos de investimento como o BlackRock, e ainda estará na estrutura a Mutua Madrilena. A capitalização do novo grupo alcança os 16.200 milhões superando o BBVA, diz o El Economista. A capitalização do Santander continua no topo, nos 29.300 milhões de euros.

O jornal espanhol diz ainda que o novo banco que resultar da fusão deverá ter de constituir à partida imparidades de 6.300 milhões para crédito.

Em Portugal o CaixaBank tem 100% do BPI.

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