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Tragédia no Monte: possível desvirtuamento de provas gera debate

O advogado Pedro Quintas diz que o Ministério Público deveria ter atuado na conservação de provas no local relativamente à árvore que caiu no Monte.
Foto: Domingos Perestrelo
18 Agosto 2017, 21h03

A intervenção da Câmara do Funchal no local da tragédia que culminou, na passada terça-feira, com a morte de 13 pessoas na freguesia do Monte, incluindo uma peritagem solicitada ao Instituto Superior de Agronomia, pode ou não ter comprometido a investigação do Ministério Público? Esta é a pergunta que está na ordem do dia.

O advogado Pedro Quintas explica, em declarações ao Económico Madeira, que na possibilidade de existir intencionalidade no desvirtuamento de provas pode estar em causa responsabilidades civil e criminal.

“A Câmara do Funchal teve uma velocidade muito rápida e o Ministério Público acordou hoje”. Foi assim que Pedro Quintas qualificou a intervenção destas duas identidades depois da tragédia do Monte.

De recordar que o Ministério Público do Funchal decidiu suspender hoje a peritagem que a Câmara Municipal do Funchal realizava desde quarta-feira relativa à queda do carvalho no Monte.

O advogado Pedro Quintas salientou que o Ministério Público é o titular da acção penal acrescentando que deveriam ter actuado na conservação das provas no local.

“A Câmara do Funchal não está impedida de fazer relatórios”, reforça Pedro Quintas.

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