Os advogados da CCA Law Firm pouparam em média 22,6% de tempo de trabalho no último ano com a utilização de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para investigação, redação e revisão de documentos jurídicos, revelou a startup Legau ao Jornal Económico (JE).
Através de um questionário da Legau, realizado com indicadores quantitativos, a empresa concluiu que os advogados da CCA que utilizaram a plataforma tecnológica AI Assistant tinham a perceção de que estavam a ganhar em média 22,6% de tempo com os casos de uso (use cases) do AI Assistant, que foi instalado na sociedade em abril de 2023.
A ferramenta permite que os(as) juristas analisem as decisões dos tribunais em apenas alguns minutos, ao invés de passarem horas a procurá-las e estudá-las de modo a verificar a sua relevância para o caso em mãos. Internamente, foi utilizada pelo departamento Corporate, que terá registado mais eficiência.
“Quando utilizada de forma segura e responsável, a tecnologia tem a capacidade de ser uma ótima aliada na gestão e análise de tarefas mais repetitivas, permitindo que as pessoas se foquem noutros aspetos do seu trabalho”, disse a diretora de Inovação e Conhecimento da CCA.
Rita Trabulo acrescenta: “Com a adoção desta ferramenta estamos a incorporar no nosso dia-a-dia novas formas de acrescentar valor e experiência aos nossos clientes e parceiros, garantindo toda a segurança e a confidencialidade da informação que é trabalhada por nós.”
Segundo o cofundador e CEO da Legau, a “parceria duradoura com a CCA Law Firm, assente na confiança mútua e na vontade de inovar, tem não só enriquecido muito a nossa trajetória, mas também, e mais importante, tem tido um impacto positivo na vida” destes advogados. Luís Alves Dias destaca que houve “confiança desde o primeiro dia”, mesmo quando era apenas um formato beta (teste).
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