Os talibãs divulgaram, entretanto, que entraram na capital afegã para controlar possíveis situações de roubo e de pilhagem após o recuo e a fuga das forças de segurança governamentais afegãs.
“Para evitar atos de pilhagem em Cabul e para evitar que os oportunistas prejudiquem o povo, o Emirado Islâmico [como os talibãs se autodenominam] ordenou às suas forças que entrassem nas áreas de Cabul de onde o inimigo saiu”, referiram os insurgentes num comunicado.
Entretanto, funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Cabul, no Afeganistão, foram transferidos com urgência para o aeroporto da capital afegã, para onde milhares de soldados norte-americanos foram enviados, disse hoje o secretário de Estado Antony Blinken.
“Estamos a transferir os homens e mulheres da nossa embaixada para o aeroporto. Esta é a razão pela qual o presidente enviou muitas forças armadas”, disse Blinken ao canal ABC, numa altura em que os talibãs estão às portas de Cabul.
O movimento islâmico radical deverá retornar ao poder, 20 anos depois de ser derrubado por uma coligação liderada pelos Estados Unidos pela sua recusa em entregar o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, após os ataques de 11 de setembro de 2001.
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