A altura do monte Everest tem levantado várias questões entre os especialistas que acreditam que o “topo do mundo” possa ter encolhido alguns metros depois do terramoto do Nepal de 2015, as alterações nas placas tectónicas e da redução de neve devido ao aquecimento global. Para esclarecer estas questões, o Governo do Nepal encarregou um grupo de especialistas de procederem a novas medições à montanha.
“Tendo em conta que vários estudos científicos mostram que pode ter havido alterações no pico do Everest, é responsabilidade do Governo nepalês verificar e esclarecer o assunto”, afirma Ganesh Prasad Bhatta, diretor-geral do Departamento de Pesquisa do Nepal.
Para tal, uma equipa técnica iniciou o trabalho no terreno no distrito de Udayapur no Nepal, a cerca de 1.500 metros acima do nível do mar. Cada ponto de dados será registado ao milímetro para garantir uma maior precisão e a previsão é que o trabalho demore cerca de dois anos. O custo total da empreitada gira em torno dos 1,5 milhões de dólares (1,3 milhões de euros).
A altura do Evereste foi calculada pela primeira vez em 1856 por uma equipa liderada pelo inspetor britânico Sir George Everest, que avaliou a altura total da montanha em 8.840 metros. Mais tarde, em 1955, a altura foi ajustada para os 8.848 metros, tendo esta permanecido com altura oficial até à data.
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