O Balanço Social Consolidado do Ministério da Administração Interna (MAI) relata que em 2017 perdeu cerca de 940 funcionários comparativamente ao ano anterior – 727 agentes da PSP e 213 militares da GNR.
O relatório lido e citado pela ”TSF” informa que as forças de segurança deveriam contar com 46.470 efetivos, mas têm apenas 44.008 elementos, ou seja, feitas as contas, a PSP e GNR têm menos 2.462 agentes e militares (-5,3%) dos aprovados para os respetivos mapas de pessoal.
Além da falta de recursos humanos, o relatório alerta para o envelhecimento estrutural das forças de segurança. A pirâmide etária revela que 38% tem mais de 45 anos e que o grupo dos que já atingiram ou estão prestes a completar 55 anos é preocupante.
Ouvida pela” TSF”, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) garante que a situação tem vindo a piorar e o presidente, Paulo Rodrigues, não prevê melhoras até meados do próximo ano, ”em 2017 já o cenário era mau, em 2018 agravou e em 2019 vai agravar ainda mais”, admite.
Contactado pela rádio portuguesa, o MAI lembrou que, este ano, estão previstos dois concursos para a admissão de agentes e militares, cujos despachos foram publicados esta semana em Diário da República. No caso da PSP, o concurso prevê o preenchimento de 600 vagas, em relação à GNR está previsto o preenchimento de 400 lugares no Curso de Formação de Guardas. Este reforço fica, ainda assim, aquém dos 2.500 elementos em falta nas forças de segurança.
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