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Agentes de mudança

O objetivo é capacitar líderes comprometidos com o diálogo e compreensão mútua, mobilizando redes de ativistas sociais para se tornarem agentes de mudança nas suas comunidades, através de iniciativas que visam identificar e corrigir problemas, com enfoque no combate à discriminação e na promoção da inclusão.
21 Novembro 2018, 20h40

Entre os dias 1 e 4 de novembro de 2018, participei numa formação que reuniu 29 jovens em Lisboa, promovida pelo Alto Comissariado para as Migrações, no âmbito do projeto MURAL – Fostering Tolerance and Mutual Respect in Europe, coordenado pelo British Council e financiado pela Comissão Europeia. Trata-se de uma parceria entre várias organizações de diversos países, nomeadamente a Alemanha, Grécia, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido.

O programa segue as metodologias de formação de líderes desenvolvidas pelo British Council, abordando diversas questões como a cultura, identidade, dinâmicas locais e globais, assim como os impactos que têm no nosso dia-a-dia, nas nossas comunidades e também numa dimensão global.

O objetivo é capacitar líderes comprometidos com o diálogo e compreensão mútua, mobilizando redes de ativistas sociais para se tornarem agentes de mudança nas suas comunidades, através de iniciativas que visam identificar e corrigir os problemas dessas comunidades, com enfoque no combate à discriminação e na promoção da inclusão. Pretende-se que os agentes de mudança trabalhem numa colaboração transnacional de partilha de experiência.

Durante a formação, os participantes foram desafiados a refletirem sobre as comunidades em que estão inseridos e como podem contribuir para a correção das falhas que identificam. Nos dois primeiros dias concentrámo-nos mais na questão da identidade, tentando compreender as dinâmicas associadas às identidades e como o diálogo pode ser uma ferramenta para o desenvolvimento comunitário.

Nos dois últimos dias do curso, desenvolvemos várias iniciativas e planos de ação que visam servir as comunidades em áreas como a arte, teatro, educação informal, conferências e promoção de atividades educativas com escolas e outras entidades de interesse comunitário. Os projetos foram apresentados no final da iniciativa.

Em suma, comprometi-me, juntamente com os outros colegas, a promover visitas periódicas a comunidades religiosas, museus, bibliotecas, centros culturais, templos e exposições, com o objetivo de conhecer a diversidade religiosa e cultural presente em Portugal. As histórias das comunidades e o património cultural, assim como as influências que tiveram na formação daquilo que é a nossa cultura hoje. Compreendemos que isso pode ser muito importante na promoção e manutenção de sociedades democráticas e pluralistas.

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