Gianni Agnelli, um dos maiores empresários italianos, e neto do fundador da Fiat, Giovanni, morreu sem realizar os últimos desejos: resolver as fontes de divergência na família e nomear formalmente o sucessor de um dos mais poderosos construtores de automóveis. Estávamos em janeiro de 2003 e a dívida líquida da empresa ultrapassava os seis mil milhões de euros. Os bancos credores pressionavam os Agnelli, os despedimentos sucediam-se e o primeiro-ministro da época, Silvio Berlusconi, formou um comité técnico de emergência para a elaboração de um novo plano industrial e financeiro.
No entanto, mal se soube do desaparecimento do patriarca, as acções subiram e os investidores passaram a acreditar que seria possível reestruturar e recuperar a empresa. Após as mortes de Giovanni Agnelli (1921-2003), conhecido por Gianni ou Avvocato, e de Umberto Agnelli (1934-2004), netos do fundador, emerge uma nova geração: a de John Elkann e seu irmão Lapo (netos de Gianni), ou de Andrea Agnelli (neto de Umberto). Seria também a de Giovannino (neto de Umberto), o sucessor preferido, mas que morreria em dezembro de 1997 com um cancro. Assim, aos 21 anos, John Philip Jacob Elkann foi designado “príncipe herdeiro” e durante uma década aprenderia tudo o o que havia para aprender sobre os negócios da família. Hoje em dia, é o presidente da FIAT e CEO da Exor, a empresa de investimento através da qual controlam boa parte dos negócios.
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