Dadas as relações privilegiadas do país com a maior economia do bloco sul-americano, a brasileira, e “a maior proximidade geográfica”, Portugal pode ser dos principais beneficiários deste acordo. Olhando por sectores, os que mostram, à partida, maior potencial para ganhos com o novo paradigma comercial são, segundo o presidente da AEP, “o dos vinhos, do têxtil e do farmacêutico ao tecnológico”, embora a lista não termine aqui.
Em sentido inverso, e dada a forte concorrência no plano agrícola e agroalimentar, este ramo pode ser dos que mais sofre com o levantamento de tarifas. Este foi precisamente um dos principais focos de discórdia durante vários anos, com os agricultores de vários Estados-membros (com França à cabeça, mas também Bélgica, Espanha ou Polónia) a contestarem as regas menos exigentes a que ficariam sujeitas as importações europeias provenientes de produtores sul-americanos.
“Neste âmbito, mais uma vez, sublinhamos a necessidade de estar acautelado um quadro regulatório favorável que assegure uma justa concorrência e não coloque em causa o cumprimento do acordo”, refere Luís Miguel Ribeiro.
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