O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, escolheu fazer uma ligação entre o 25 de novembro e o 25 de abril. “Há quem tema que a cerimónia sirva para comparar datas e acontecimentos, para desvalorizar e desconsiderar o 25 de abril”, apontou Aguiar-Branco.
No seu discurso, o responsável máximo pelo Parlamento adiantou que “o 25 de abril não é desvalorizável, não é substituível”.
“Não é mais do que celebrar abril e o que só abril iniciou”, continuou Aguiar-Branco. “Em democracia as diferenças contam”, considerando que a liberdade e democracias devem ser celebradas diariamente.
Já a remeter para a data celebrada esta segunda-feira, Aguiar-Branco adiantou que “a grande conquista do 25 de novembro é a reconciliação do país com o espírito da liberdade nascido a 25 de abril”. Neste mesmo discurso lembrou todo o legado de Mário Soares e a inspiração de Mário Sá Carneiro.
Perante vários militares que estiveram presentes nesta data em 1975, o presidente da Assembleia da República lembrou que “o 25 de novembro foi feito por militares, o 26 por políticos, com Mário Soares à cabeça”, atirando que Soares “foi fixe”.
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